Servidores, Prefeitura e Câmara discutem situação do FAPS

Na noite desta terça-feira (16), representantes do Legislativo, do Executivo, do FAPS (Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores) e servidores municipais se reuniram para discutir a atual situação do Fundo. O encontro foi iniciado com a fala da presidente do SIPROM (Sindicato dos Professores Municipais), Elaine Paz, que expôs sua preocupação com a longevidade do Fundo. “Agradeço à Câmara de Vereadores por ter atendido a nossa solicitação e ter promovido essa reunião, pois a questão do FAPS traz uma apreensão muito grande para todos nós servidores. Temos ouvido muitas coisas, inclusive que o FAPS pode terminar e não temos tido esclarecimentos sobre isso. O que sabemos é que pagamos e que podemos não receber. Nós queremos participar dessa discussão. Não adianta deixarmos o problema na mão de uma só servidora, porque vereadores, prefeito e secretários passam, mas nós, servidores, ficamos”, disse Elaine.

 

Buscando dirimir as dúvidas existentes acerca do assunto, a presidente do COADFAPS (Conselho Municipal de Administração do FAPS), Viviane Santana Dias, apresentou informações gerais sobre o Fundo. Para Viviane, o FAPS tem condições de se manter, tendo em vista as medidas que estão sendo tomadas para garantir o seu funcionamento. A principal urgência, na opinião da presidente do COADFAPS, é quanto a um estudo dos servidores. “Precisamos fazer um censo não para sabermos quanto somos, mas para indicar qual é a nossa realidade. Se os servidores são, por exemplo, casados, se têm filhos, qual é idade de cada, quanto já foi contribuído, pois tudo isso influencia. O nosso FAPS tem 21 anos e nós não temos essas informações”, destacou.

 

O vereador Luis Paixão (PP) aproveitou a oportunidade para defender, novamente, a criação de uma taxa administrativa para o FAPS. “O prefeito está preocupado com o Certificado de Regularidade Previdenciária para que não tranque sua gestão. Mas o FAPS tem uma importância enorme para todos os milhares de servidores desse Município. O FAPS tem que se desvincular da Prefeitura. A prefeitura é só um credor do FAPS”, afirmou Paixão.

 

 

A reunião também contou com a participação dos vereadores Frankini (PT), Edson Richa (PP) e Jeremias Madeira (PSB), dos secretários da Fazenda, Eurico Amaral, e de Governo, Telda Assim, do presidente do Sinserlegis (Sindicato dos Servidores do Legislativo), Maurício Hermes e do presidente do Sincasul (Sindicato dos Funcionários Municipais de Cachoeira do Sul), Eliseu Canto.