Tribuna Popular: secretária de Saúde e médicos cubanos defendem Bolsa Auxílio Alimentação
A Tribuna Popular da última sessão plenária (9) foi ocupada pela secretária municipal de Saúde, Marta Caminha, e pela representante dos médicos cubanos, Annie Gonzalez, que defenderam a concessão de Bolsa Auxílio Alimentação aos profissionais que integram o projeto Mais Médicos, do Governo Federal. O valor do benefício é de R$ 500 reais.
De acordo com Marta, o programa visa melhorias no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), através de investimentos na infraestrutura dos hospitais e da contratação de médicos para atuarem em regiões onde há escassez de profissionais. “Cachoeira nunca teve atendimento integral, como tem hoje. Só neste último mês, tivemos um acréscimo de 1.435 consultas e 210 visitas domiciliares no interior do município, o que representa um importante ganho para a população, além de garantir o direito constitucional do cidadão. Devemos considerar, também, o trabalho desenvolvido pelos grupos de prevenção a doenças, que atendem cerca de 300 pessoas”, reforçou.
Ainda conforme a secretária, para que o município possa aderir ao programa terá de se responsabilizar pelo custeio da alimentação, hospedagem e transporte dos profissionais, conforme a Portaria 30/2014, que disciplina os procedimentos a serem adotados pelos municípios participantes do projeto Mais Médicos. “Queremos expressar, aqui, a nossa defesa a esse ato do Governo Federal, que aumenta a oferta de médicos na área pública. O investimento em saúde precisa ser urgente em qualquer esfera do Governo. Essa é a vontade do município e da população que tem sido atendida pelos médicos do projeto. Espero que essa, também, seja a vontade dessa Casa”, destacou.
Segundo a médica Annie Gonzalez, a aprovação em relação ao projeto beneficiará a população com o atendimento dos sete médicos cubanos que participam do programa em Cachoeira do Sul. “Independente do nosso trabalho, vocês devem pensar que o Programa Mais Médicos não foi feito para os cubanos, e sim, para os profissionais de todo o mundo, que se comprometem em trabalhar com vocês. Quando assumimos aqui, fomos informados que, pela regulamentação do programa, o município custearia nosso transporte, hospedagem e alimentação. Se for votado contra, nós podemos nos desligar do programa em Cachoeira e ir atuar em outro município, deixando o povo daqui com ausência de médicos”, lamentou.