Em seu pronunciamento, na Sessão Plenária desta segunda-feira (29), a vereadora Daniela Santos (PDT) exigiu medidas efetivas e mais compromisso do Governo "No dia 1º de julho, estive, juntamente com meu colega de bancada Vereador Cleber, em reunião com o prefeito Neiron, quando cobrei do prefeito providências para a localidade do Barro Vermelho. O próprio prefeito garantiu que em um prazo máximo de 30 dias as máquinas lá estariam para solucionar os problemas enfrentados por aquela comunidade. Até hoje, entretanto, nada foi feito", lamentou a parlamentar.
Daniela também criticou o Executivo ao apresentar Projetos de Leis que dificultam a implantação de ações de sua autoria que beneficiam os idosos. "Na mesma reunião com o prefeito, apresentei também um Projeto de atenção à pessoa idosa, o Centro do Idoso, através do qual pretendemos criar um espaço de lazer, recreação e promoção da saúde da pessoa idosa. Expliquei que seriam necessárias alterações no COMAI, o Conselho Municipal do Idoso, e a criação de um Fundo Municipal de Assistência ao Idoso para poder captar recursos do Governo Federal, mas que já estávamos com quase tudo pronto, faltando apenas uma visita para o dia sete de agosto a Bagé, que é a pioneira neste projeto. Depois de nos ouvir com muita atenção, o prefeito elogiou nossa iniciativa dizendo que queria ser parceiro por entender que a luta pelo idoso é uma causa nobre, e que esperássemos seu retorno", contou Daniela, completando: "Saímos, então, confiantes, aguardando o contato. Porém, para nossa surpresa, na sessão ordinária do dia 22 de julho, o Executivo protocolou dois PLS: um modificando o COMAI e outro criando o FUMAI, o Fundo Municipal de Assistência ao Idoso. Além de não honrar sua palavra, as propostas ainda vieram com falhas que talvez inviabilizem a criação do Centro do Idoso", desaprovou Daniela.
Piso para orientar deficientes visuais
A vereadora pediu, por fim, que o Executivo dê uma atenção especial à indicação em que sugere a elaboração de um projeto de Lei que estabeleça a criação de calçadas para cegos, popularmente conhecidas como piso guia. "É o piso tátil que serve de guia para orientar os deficientes visuais totais e parciais, ele possui textura que sentidas pelos pedestres com necessidades especiais de visão servem para guiar ou alertar cegos", explicou.