Vereador Luis Paixão aposta na eficiência das câmeras de videomonitoramento
Fenômeno comum nos seriados e filmes de TV e até pouco tempo visível apenas nas grandes cidades, as câmeras de segurança estão desencadeando uma revolução na forma de atuação das forças de segurança no Rio Grande do Sul. De olho no que acontece nas ruas, praças, bancos e comércios, o avanço silencioso das retinas digitais, vem ganhando maior credibilidade a cada dia, registrando os passos do cidadão comum e ajudando policiais e peritos a prevenir, combater, investigar e solucionar crimes. Seguindo esta tendência o vereador Luis Paixão (PP) está indicando que a Prefeitura de Cachoeira do Sul proceda ao seu cadastramento no projeto "Território de Paz" do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), para pleitear a implantação de um sistema de câmeras de videomonitoramento nas ruas da cidade.
Se há alguns anos as câmeras eram raras, hoje multiplicam-se de tal forma que é difícil encontrar uma cidade desprovida destes equipamentos - ao menos em agências bancárias ou lotéricas, argumenta o vereador Paixão, dizendo que os custos são facilmente superáveis pelos benefícios que proporcionam quanto à segurança dos cidadãos.
Citando recente entrevista concedida à imprensa da capital pelo diretor do Departamento de Gestão Estratégica Operacional da Secretaria da Segurança Pública, coronel Carlos Hirsch, o parlamentar assinala que a tecnologia das câmeras de segurança reflete uma tendência que se cristaliza nos dias de hoje, transformando o trabalho dos profissionais da área. "Na Polícia Civil de Porto Alegre, por exemplo, uma equipe especializada em análise e tratamento de vídeos vem conquistando espaço desde o início do ano no Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos", esclarece Paixão.
AGILIDADE - Outro aspecto influenciado pela tecnologia visual é o policiamento ostensivo - e não apenas em cidades como Porto Alegre, onde a polícia conta com 56 pontos monitorados -, em municípios menores, com número restrito de PMs, o trabalho é potencializado pelas lentes automáticas. "As câmeras permitem uma vigilância mais intensiva, e inibem a ação dos criminosos, principalmente em cidades menores, como Cachoeira, em que não há como se colocar um policial em cada esquina. Com o monitoramento virtual, o serviço da polícia se torna mais ágil e, em muitos casos, os PMs têm conseguido impedir crimes antes que aconteçam", observa Paixão.