Paixão intermedeia reunião de Neiron com funcionários do plantão do SUS

O prefeito-eleito Neiron Viegas continua firme nos trabalhos de transição para assumir o Governo Municipal em janeiro. Depois de reunir-se com várias entidades e segmentos sociais, desta vez, foram os funcionários do Plantão 24h do SUS, que estiveram conversando com o político. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (5), pela manhã, no gabinete da Presidência da Câmara.

Quem conseguiu intermediar o encontro foi o vereador Luis Paixão - que já havia sido procurado por um grupo de representantes da categoria em meados do mês passado - o qual se comprometera em agendar uma reunião com Neiron.

Os servidores do plantão apresentaram um documento com suas reivindicações, esmiuçando cada item para que o futuro prefeito tomasse conhecimento dos problemas que enfrentam no dia a dia de trabalho. Neiron admitiu que, a área da saúde seja, talvez, a que ele menos conhece dentro da Prefeitura, no entanto, alguns dos problemas trazidos, como o caso de CC's que trabalharam no Plantão com carga de apenas 30h, e o fato de os funcionários que assumiram pelo último concurso trabalharem 36 horas recebendo a mesma remuneração que os servidores antigos, os quais cumprem 30 horas, são questões mais gritantes e que deverão receber atenção especial já nos primeiros dias de janeiro.

Viegas ressaltou que, sua política de governo será pautada pela legalidade, independentemente de acordos firmados em governos anteriores, e que os funcionários serão atendidos em suas reivindicações, mas também serão bastante cobrados. "Vamos fazer com que tudo seja acertado dentro da lei, senão, não haverá acordos. Os funcionários têm seus direitos, mas também têm suas obrigações", frisa.

DEDICAÇÃO - Neiron, ainda, falou que os ocupantes de cargos de confiança do seu Governo deverão ter dedicação integral à Prefeitura. Ele disse lembrar-se de quando atuou à frente da Defesa Civil, tendo de carregar materiais à noite, pessoalmente, porque alguns dos CC's, desligavam os telefones após o expediente para esquivarem-se das tarefas. "CC meu que desligar o telefone depois do serviço, no outro dia tá na rua. Pode até ser fundador do PT, com mais de 30 anos de militância, não interessa, quero dedicação 24h por dia", avisa.