Os vereadores Paulão Trevisan (PDT), Dr. Carlos Alberto (PP), Igor Noronha (PMDB) e Felipe Franja (PMDB) estiveram em Brasília, nesta terça-feira (5), acompanhados do prefeito Sérgio Ghignatii, do Secretário Municipal da Saúde, Roger Gomes da Rosa, e do diretor do HCB, Luciano Morschel, para buscar um maior repasse federal para a manutenção do serviço de oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os parlamentares foram convidados pelo chefe do Executivo para participar de reunião com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.
De acordo com a Prefeitura, Cachoeira possui atualmente cerca de dois mil pacientes em tratamento de câncer, com gasto mensal de R$ 370 mil. Porém, o repasse federal é de R$ 131 mil, cerca de R$ 240 mil a menos do que necessita. Segundo o prefeito Sérgio Ghignatti, se não houver uma recomposição do teto do repasse pelo Ministério da Saúde, o Município poderá deixar de atender novos pacientes diagnosticados com a doença. Hoje, 11 cidades da região utilizam o serviço de oncologia do HCB para tratamento de câncer pelo SUS.
Na reunião com o Ministro, os representantes de Cachoeira apresentaram relatório demostrando a necessidade do aumento do teto para manter o serviço da oncologia na região. Ao analisar os dados, Ricardo Barros garantiu aos parlamentares que irá rever os critérios para editar uma nova portaria com alterações no financiamento da oncologia. “Saímos muito confiantes do encontro. O Ministro se mostrou sensível à nossa realidade. Esperamos que o reajustamento do teto seja o mais breve possível”, comemorou Paulão. “Foi um esforço regional e suprapartidário que fará justiça ao financiamento do serviço”, complementou o vereador Igor.
Mais
Ainda em Brasília, o prefeito Sérgio Ghignatti e os vereadores Paulão Trevisan (PDT) e Dr. Carlos Alberto (PP) solicitaram ao Ministro da Educação, Mendonça Filho, o repasse de mais R$ 1,5 milhão neste ano para as obras do Campus da UFSM. Os parlamentares e o prefeito relataram ao ministro a luta para garantir a continuidade das obras, evitando prejuízo a aulas e a transferência de docentes da instituição para outras unidades. “Muitos profissionais, e também alunos, estão desmotivados com essa indefinição”, destacou Paulão. Mendonça Filho prometeu que irá consultar o setor do Ministério responsável pelos repasses para analisar a possibilidade do recurso.