Segundo Balardin, no ofício enviado pela Prefeitura, a Secretaria de Administração alega que o município vem sendo onerado além de suas possibilidades, algo que obriga a revisão de todos os tipos de gastos com a Saúde, a fim de evitar que os demais serviços públicos sejam prejudicados.
Considerando que os servidores da Secretaria da Saúde representam quase a metade do funcionalismo, o vereador enviou indicação para que o prefeito recue desta ideia. No seu entendimento, o amparo à saúde, talvez seja o mais essencial dos serviços públicos e a Prefeitura deve buscar outras formas para reduzir as despesas. "São servidores concursados, com direito adquirido. A remuneração já é baixa em comparação com outros municípios, e o prefeito ainda quer sacrificá-los? Acho que ele, como médico, deveria é valorizá-los", criticou o parlamentar, dizendo acreditar que Ghignatti voltará atrás, a exemplo do que têm ocorrido noutras situações.
COERÊNCIA - Para Balardin, existem outras maneiras para o Executivo amainar as despesas, que não o corte das gratificações. "Não creio que seja coerente, o Executivo manter um número imenso de CC's, enquanto reclama do inchaço na folha de pagamento. Além disso, a insalubridade é um direito constitucional, ainda mais, quando se trata de trabalhadores desta área, que estão expostos, diariamente, a uma série de riscos e agentes nocivos à saúde", ressalta.