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Servidores da Saúde temem perder adicional de insalubridade

 Os servidores de nível técnico, lotados na Secretaria Municipal da Saúde, preocupados com uma possível retirada do adicional de insalubridade, pediram apoio ao vereador Leandro Balardin (PSDB). Para saber se a Prefeitura realmente teria essa intenção, o parlamentar enviou pedido de informação, cuja resposta deu a entender que num futuro próximo não está descartada a hipótese de a gratificação ser cancelada, tendo em vista o aumento constante nas despesas com saúde pública.

Segundo Balardin, no ofício enviado pela Prefeitura, a Secretaria de Administração alega que o município vem sendo onerado além de suas possibilidades, algo que obriga a revisão de todos os tipos de gastos com a Saúde, a fim de evitar que os demais serviços públicos sejam prejudicados.

Considerando que os servidores da Secretaria da Saúde representam quase a metade do funcionalismo, o vereador enviou indicação para que o prefeito recue desta ideia. No seu entendimento, o amparo à saúde, talvez seja o mais essencial dos serviços públicos e a Prefeitura deve buscar outras formas para reduzir as despesas. "São servidores concursados, com direito adquirido. A remuneração já é baixa em comparação com outros municípios, e o prefeito ainda quer sacrificá-los? Acho que ele, como médico, deveria é valorizá-los", criticou o parlamentar, dizendo acreditar que Ghignatti voltará atrás, a exemplo do que têm ocorrido noutras situações.

COERÊNCIA - Para Balardin, existem outras maneiras para o Executivo amainar as despesas, que não o corte das gratificações. "Não creio que seja coerente, o Executivo manter um número imenso de CC's, enquanto reclama do inchaço na folha de pagamento. Além disso, a insalubridade é um direito constitucional, ainda mais, quando se trata de trabalhadores desta área, que estão expostos, diariamente, a uma série de riscos e agentes nocivos à saúde", ressalta.