Figueiró cobra melhorias e nomeação de mais profissionais para o Caps II
Dando continuidade ao trabalho de visitação aos órgãos públicos municipais, o vereador Luciano Figueiró (PMDB) esteve ontem no Centro de Atendimento Psicossocial - Caps ll, que é um ambulatório destinado ao tratamento e reabilitação psicossocial de pacientes que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros que demandam atendimento psicológico ou psiquiátrico. Na avaliação do parlamentar, o Caps ll precisa de maior apoio do Executivo Municipal, pois existe uma série de deficiências a serem superadas, a começar pela nomeação de mais dois psicólogos, já que, no momento, o órgão atua com apenas um profissional desta área.
Figueiró explica que, as outras duas psicólogas que atuavam no setor tiveram o prazo de seus contratos expirado na última segunda-feira, de modo que o Centro ficou deficitário para atender à grande demanda existente. Em razão disto, ele está solicitando ao Prefeito que providencie a nomeação dos profissionais de psicologia aprovados no último concurso para prover estes cargos com a maior brevidade possível.
Além disso, o vereador chama a atenção para o fato de que o Executivo deveria se empenhar em completar a equipe mínima sugerida pela Portaria 336 do Ministério da Saúde, uma vez que o repasse do Governo Federal seria maior, ampliando os serviços prestados pelo Caps II. "É preciso disponibilizar a equipe mínima de que trata a Portaria 336, pois, assim, seriam destinados mais recursos, aumentando a quantidade e a qualidade dos atendimentos", comentou Figueiró, sugerindo, ainda, a contratação de mais dois psiquiatras, um deles com especialização em atendimento infantil.
MELHORIAS - O parlamentar também verificou a necessidade de uma série de melhorias, como a aquisição de computadores e programas para a área administrativa, para agilizar o controle e o andamento dos atendimentos; também a construção de banheiros e de uma cozinha; a remoção de materiais de patrimônio, que estão armazenados no galpão nos fundos, melhorando o aproveitamento do espaço físico; a compra ou disponibilização de um veículo para atender às demandas com maior autonomia; e, a aquisição de um imóvel com mais espaço, adequado às necessidades do tipo de trabalho desenvolvido, como oficinas e atendimentos em grupo, muitas vezes também estendidos aos familiares do paciente.