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Balardin denuncia caso de gestante que luta há quatro meses por exame de ecografia

 

O colapso do sistema de saúde pública no município de Cachoeira do Sul foi alvo de inúmeras críticas pelos vereadores, na noite de ontem (3). Dentre os diversos pontos atacados, a denúncia do caso de uma gestante, grávida há mais de quatro meses, que não consegue realizar um exame de ecografia, feita pelo vereador Leandro Balardin (PSDB) chocou a todos os presentes.

O parlamentar tucano classificou como inaceitável esta situação, pois o aparelho que realiza o exame está estragado desde o primeiro semestre de 2011, e até agora a Prefeitura não priorizou o conserto do equipamento, que é fundamental para o acompanhamento da gestação. Balardin adverte que a atenção obstétrica e neonatal está entre as prioridades estabelecidas pela Constituição Federal e pela Política Nacional de Saúde. "Toda mulher tem direito a uma gravidez saudável e a um parto seguro. O exame de ecografia é fundamental para a saúde materna e neonatal, possibilitando ações de prevenção e promoção da saúde. Até mesmo eu, que não sou médico tenho consciência disto, então como pode alguém que é formado em medicina, fechar os olhos para esta realidade, isto é profundamente lamentável", critica o parlamentar tucano.

Na avaliação de Balardin, o fato de até mesmo as gestantes estarem desamparadas pelo sistema público de Saúde do município, demonstra a total ingerência em que se encontra a cidade, atestando a incapacidade e a desqualificação do atual prefeito para conduzir a cidade.

ACORDÃO - O vereador ainda teceu duras críticas quanto ao fato - recentemente noticiado pela imprensa local - de que existe uma espécie de acordo informal entre médicos do SUS e Prefeitura, que permite aos médicos cumprir apenas metade da carga horária para a qual foram contratados. "Muito me admira que a própria secretária de Saúde e o prefeito tenham a coragem de admitir, publicamente, que os médicos contratados para 20 horas semanais, possam trabalhar somente a metade. Não posso entender como um gestor público aceita ser complacente com um absurdo desses. E, depois ainda vai para as rádios, zombar do sofrimento da população, fazendo a infeliz comparação de que as filas do SUS, são semelhantes às filas da sorveteria. Acho que o prefeito deveria fazer como disse o Capitão Nascimento, naquele filme tropa de elite, e pedir pra sair", desabafou Balardin, acrescentando que Ghignatti, deveria pensar mais em resolver os problemas da cidade, ao invés de ficar se preocupando em processar quem fiscaliza e denuncia as falhas da atual Administração municipal.